quinta-feira, 30 de julho de 2009

O eterno namoro.....



por Ana Rendall Tomaz

Frequentes são as vezes em que abrimos uma revista feminina e encontramos artigos com títulos promissores, que nos antecipam a fórmula para manter vivas as relações, como “A chave para um casamento duradouro” ou “Como manter viva a chama da paixão”… Ávidas por saber quais as soluções para não cair na rotina ou para não cair na frustração, lemos com alguma esperança as linhas que, muitas vezes, se repetem em palavras ocas.

Manter um casamento não deve ser um esforço, mas sim um prazer. Não deve existir a noção de tarefa nem de dever cumprido. A partir do momento em que há a sensação de obrigatoriedade, tudo tende a perder o interesse. É por isso que não vale a pena seguir dicas como se de uma receita para um bolo perfeito se tratasse. Ninguém nos prepara para o mau hálito matinal nem para as meias esquecidas no sofá. Ninguém nos avisa de como, por vezes, nos podemos sentir desiludidas. E se, por um lado, nos dizem que devemos assumir o nosso lugar de esposas dedicadas, por outro, também crescemos a ouvir falar de uma independência que parece incompatível com esse papel.

Parece-me bastante óbvio que a chave para que um dia, estejamos com as mãos, já marcadas pela idade avançada, nas do nosso mais-que-tudo, é namorar muito.

Não esquecer que ao nosso lado não temos apenas um marido ou uma esposa, mas a pessoa por quem nos apaixonámos. Não esquecer de mimar o outro, de lhe dar a atenção de que também precisamos. É o companheirismo e é a amizade, e são os dois aliados à paixão e ao amor. É ver um jogo de futebol com ele e até preparar uns petiscos para os amigos. É sorrir porque ele chegou do trabalho e vai adorar o jantar que especialmente preparámos. Ou deixar-lhe um post-it apaixonado no espelho do quarto de banho, para que ele saia de manhã ansioso por voltar para casa…

Dizem muitas vezes que com filhos, deixamos de ser um casal para passarmos a ser pais. Acredito mesmo que isso pode ser evitado. Basta separar as águas, porque ser mãe não é perder a individualidade, mas sim aguçar a feminilidade.

Há que reservar tempo exclusivamente para o casal.

O que ao primeiro olhar pode parecer duvidoso, facilmente se torna numa prioridade se pensarmos que os nossos filhotes serão mais felizes se nos virem em harmonia. Um dia em casa dos avós é uma diversão para eles e uma oportunidade de tempo para nos mimarmos e cultivarmos a cumplicidade.

Quando casamos por amor, basta não dar importância ao que não importa, para que não sejamos retirados da verdadeira perspectiva da vida a dois. Porque o casamento não é só a festa fantástica e a maravilhosa lua-de-mel… são dias, uns depois dos outros.


Ao ler este post, deu-me uma vontade de namorar e de encher o meu mais que tudo de mimos e beijinhos :D Realmente, andamos a precisar de namorar!!!! E todas estas palvras fazem sentido na vida de um casal.

Por isso meu amor, logo vou-te encher de carinho :D Pois mereces que enquanto tive a trabalhar ate ás 3 da manhã, me fizes-te o almoço, lavas-te a loiça, passas-te a ferroe arrumas-te o nosso ninho :D

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